O corpo

Em ossos estão meus membros

Comidos por tuas vaidades plenas

Cinzentos, grangrenosos aos sebos

Vidas esputas de horas terrenas

Já partidos os ossos e os medos

Afugentados por uivos e penas

Versados em meus tolos enredos

Fétidas grangrenas, incômodas trenas

Por medirem meu pessimismo desleal

Por jazerem no meu eu cinza por igual

Em ossos estão minhas mãos frias

Esorrendo minha areia de vida irreal

Onde acho o corpo de horas vadias?

Dona dos ossos que eram carnes macias.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 02/08/2012
Código do texto: T3809385
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