O corpo
Em ossos estão meus membros
Comidos por tuas vaidades plenas
Cinzentos, grangrenosos aos sebos
Vidas esputas de horas terrenas
Já partidos os ossos e os medos
Afugentados por uivos e penas
Versados em meus tolos enredos
Fétidas grangrenas, incômodas trenas
Por medirem meu pessimismo desleal
Por jazerem no meu eu cinza por igual
Em ossos estão minhas mãos frias
Esorrendo minha areia de vida irreal
Onde acho o corpo de horas vadias?
Dona dos ossos que eram carnes macias.
Lord Brainron