Onde encontraste tanta beleza! Ó Bela Rosa!
Na imagética poesia campestre tão formosa;
Ou no plainar duma ave ligeira que peregrina!
Destarte num espelho d'água cristalina?

Onde repousaste tuas curvas tão plangentes
Nos vales ou nas montanhas Setembrinas...
Ou quiçá nas relvas orvalhadas pequeninas,
Destarte encontraste nos céus e nos mares!

Oh! Bela formosa em pétala primaveril!
Não dormites madrugueira sem mim...
Esperes o meu chamado! Morro por ti...

Sejas tão pura e casta c'mo 'aurora gentil!
Ao conceber-te imaculada! Só p'ra mim...
Entreaberta e virginal, se desprende, por Si!






Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/08/2012
Reeditado em 30/08/2012
Código do texto: T3811919
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