DEVANEIOS

Há quanto tempo não olhas para o éter,

Há quanto teus olhos não fitam a imensidão;

Por que perdes o tempo sem te deteres

E extasiares ante a beleza da criação?

Olha quão célere passa o tempo que não se detém

Vem a galope de carona no vento que passa.

Não espera quem fica a olhar para o ontem,

Implacável produz marcas e se vai feito fumaça.

Aproveita, pois e contempla a beleza do espaço

Há mistérios ainda insondáveis além das alturas

O Criador compôs maravilhas por amor à suas criaturas

Faz do teu momento presente, desejo de eternidade

Deixa-te embriagar de encantamento e languor,

E beba em taça de ouro o néctar da mais pura felicidade.

J.Mercês

7/8/2012

JOSÉ MERCES
Enviado por JOSÉ MERCES em 07/08/2012
Reeditado em 07/08/2012
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