Kalyne
A manhã vem logo cedo,
Tocando seu rosto molhado,
Por tristeza e pelo medo,
De ser um anjo enamorado
Em teus olhos uma luz,
Cintila como essa pálida lua
Desde quando os pus
Na tua solidão lívida e nua!
E quando lhe oferto apreço
Já disse isso não querer
Nem seu carinho eu mereço
Porque me fazes sofrer?
Permita que o sol te ilumine
Por toda noite doce Kalyne!