Espumas de Spins

São tênues as fronteiras pro infinito

Não temas transpassá-las, queira vê-las

Nem tudo é só ilusão, nem tudo é mito

Treina teus olhos para ver estrelas

Nós diagramamos tantas rotas, passos

Em fluido atemporal, para depois

As gravidades quânticas em laços

Nos separarem pelo espaço os dois

Eu lembro até das nuvens, meteoritos

De muitos sóis, das estrelas cadentes

Dos céus que absorveram nossos ritos

Será que em outro tempo ainda é quente

A tênue e vã fronteira pro infinito

Que agora é só energia evanescente?