Entardece e'scurece feito Nimbos dolentes...
Pelas nuvens passantes, expoentes e matizadas
Que se movimentam, e que, se fecham densas,
Nos arredores telúricos, dos Verdes Montes!...
C'mo leques gigantescos, que, se turvam intensas
Sobre a brisa, que balouça dúlcida, em madeixas...
Que se encolhem vorazes, ao esculpir, novos pores
Na escurescência enigmática, se recolhe, sob mares.
Que ficam ermos e esconsos na aurora de repente...
E, à paisagem imagética, se transforma, nevoenta;
Que, passivamente, se submerge, lentamente!...
C'mo lâmina afiada, ao recortá-la, sorridente...
Aquela mirífica cena, que se dissolve, hirta,
Encobrindo, àquela visão, sidérea, crepitante!...