O Outono descia leve e pulsante
As folhas caiam sob geada breve
Prenunciando a chegada da neve
Que resoluta fremia crepitante.
Nas copas duma árvore encurvada...
Que gentil e silente o reverenciava
No entrecortar da hora que cintilava
Alvinitente e audaz sem exigir nada!
Numa mitífica trajetória, selados...
Por seres indeléveis; ora revelados
No pulsar outonal que germinava...
Na passividade da hora que esperava
O ciciar primaveril que dormitará,
Os elos miríficos do Outono que exara!