Ei-la, inerte, habilmente, maquilada...
P'lo célere pintor funéreo da madrugada
Devolvendo-te, um átimo de luz e beleza...
Encobrindo-a suave - suas feições de tristeza!
No ofício de coveiro, ao prepará-la formosa
Pois breve, descansaríeis, ao ser enterrada...
Na Capela da Villa, que, a esperava ansiosa;
Sob orações de júbilo e amor ao ser velada!
P'ra que a terra a recebesse meritória...
E o céu a acolhesse com honra e glória;
Éreis, uma jovem, contrita e fervorosa!...
Ao padecer nesta vida enferma e cancerosa
Aceitando o seu sofrimento ao ser tragada;
Sem vociferar contra Deus - bem resignada!...