Quão foi sofrível vê-la inerte
Maquiando-a... mesmo silente
Sem mais sentir o teu perfume
Ao jazer, lânguida, sob esfume!
Eu, que sempre, a via, saltitante
Livre c'mo uma ave... entoante..
Cantarolando, a vida, incólume...
Mesmo nos momentos sem lume!
Tom a tom rosa púrpura foi cingindo
Em tuas faces, esquálidas, delineando
C'm o ruge carmim e pó de arroz...
P'ra clarear as profusas olheiras sob Foz
Ao jorrar distante da tua indelével luz...
No silêncio eternal e ausente da tua flux!