Soneto I

Meia Noite. A Senhora do céu noturno

Ilumina a alcova onde durmo inocente

E dos sonhos desperto languidamente

Um corpo ardente no quarto soturno

Nocente pra minh'alma é o Rei diurno

Que me faz desterrada entre minha gente

Refém do amor dum anjo indolente

Que me mata d'amor enquanto durmo

Sonho e delírio de cada madrugada

Anjo de volúpia que tanto desejo

Quero a teu lado romper a alvorada

Já não desejo apenas teu beijo

Quero que a aurora adamascada

Me encontre em teu prazer extasiada

Agosto/12 ...

Bob Regina
Enviado por Bob Regina em 31/08/2012
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