O remanso bebe suavemente...
Das entranhas vicejantes dum rio,
A seiva vivaz ao nenúfar espigante,
Dourada e'scorrente sob desafio!
Recoberta pelo d'ouro lírio...
Esparso ao vento naturalmente,
Pelos veios c'mo um colírio,
Desanuviando o corpo e a mente!
São águas puras e cristalinas...
Excurrentes pelas Colinas,
Ao nutrir-se da poesia Céltica!
Noctívaga essência da imagética...
Haurindo etérea e refulgente,
No Paço do Poeta Transcendente!