SENDAS DA SOLIDÃO
P'las sendas errantes dum Calvário!...
Voo seguindo co' esta solidão,
P'las fendas do passado na servidão,
Ao pairar do corpo sob martírio!
Tudo se ia, menos à solidão!...
Que se tornou em tirocínio,
Pelas aleias deste vaticínio...
Ao sangrar do pobre coração!
Ela que me acompanhava sem apelo...
Na pele riscada e dorida sob prelo,
Tatuando-me por onde peregrinar!...
Servindo-me de abrigo ao escriturar...
Todo o mau agouro e langor ao vicejar...
Escriturando-a sem pestanejar!...