O palor e a tristura andejam comigo...
Chovo inúmeras lágrimas soluçantes,
Ao nenúfar das folhas languentes,
Que boiam sinistras naquele jazigo.
São tantas dores; e penúria que estriga...
Nestes báratros íngremes nos pernoites,
D'onde o corpo e alma sob fadiga...
Singram no martírio trevoso dos açoites!
Leva-me daqui e envolva-me no Sudário...
Que enxugou o suor de Jesus Crucificado,
Ao perdoar os filhos naquele Campanário!
Eu que sempre fui ímpio e sanguinário...
Proclamo: o perdão para o meu pecado,
Qu'inda vivo na agrura dum Calvário!...