Adeus! Só o que posso dizer à minha amada!
Ao vê-la nesse íngreme sepulcro silenciada...
Levando consigo àquele lenço todo encharcado
Escorrentes lágrimas dulcíssimas dum passado!...
Adeus Adeus! É o que me resta no vagido...
Ao te perder desditoso e desacorçoado...
P'ra os braços daquela Senhora enfurecida;
Na dura batalha da Morte contra a Vida!...
Não sei o que pensar ou fazer da minha vida...
Ao ver nosso amor e sonho encarcerado;
Soterrado p'ra sempre no Paço da eternidade!...
Numa tristeza combalida que se fará abrigo...
Ao separar p'ra sempre o joio do trigo;
Num dorida e inconteste Saudade!...