Fragilidade D'uma Flor!
Éreis frágil, um tanto etérea!...
Repousada na campa funérea,
Co'uma veste anil suntuosa...
D'encantos de Princesa!...
Encerrava uma beleza áurea!...
Tez alvinitente; quase sidérea,
Cintilada pelos galhos das heras
Que lhe enfeitava efêmeras!...
Foste tão cedo desta Vida!...
Deixando-me na cruel cilada,
Viver nesse inferno de tristura!...
Oh! Minha doce que fulgura!...
Na aleia da eternidade sepultada
No claustro da última Morada!...