Vestes enlutada!...
Dói senti-me assim, chorosa...
Neste báratro infernal, desditosa
Ao ver o seu corpo encerrado...
Nesta campa marmórea tombado!
Nas vestes duma enlutada chorosa...
Ao se debruçar no esquife fervorosa
Aonde as lágrimas vão se indo...
Num mar sequioso e desventurado!
Ao se despedir da vida sob enfermidade...
Legando-me à tristura e a saudade,
No viandante claustro das trevas!...
Aonde não haverá nuvens dulcíssimas...
Só o martírio e a fé desvirtuada,
Ao vê-lo inerte de voz silenciada!...