Ao chafurdar na lodosa ignorância
O homem se compara aos porcos,
Na medida em que se tornam loucos
Ao consumirem sem vigilância!...

Naufragam por mares tempestuosos
Ancoram seus detritos e corpos,
Sobrevivem de migalhas na estância
Sem fazer a exata discrepância!...

Sorvem vorazmente sem medida...
Comem restos na penúria consumida,
Deambulam pelo mundo do refugo!...

Ao comerem os caroços até o sabugo...
Numa urdidura de dar dó...
Legados a viverem sempre sós!...




Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/09/2012
Reeditado em 26/09/2012
Código do texto: T3902240
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