Soneto de Pedido

No porvir, quand’alma lhe emprega;

Espera-se um novo nascimento;

Nascido de novo; neste momento...

A dor interna não mais lhe pega.

Pois essa é a verdadeira entrega,

Simples como a direção do vento.

Num gesto, seu o amor não nega,

Esperando sim o meu sentimento.

E quando parado me vejo, então;

Só quero sentir seu grande coração,

Nesta noite quente, o calor é nosso,

Tenho seu amor e no seu desejo eu posso,

Pedir o que quero, pois quero algo mais,

Aquilo que deixastes guardado anos atrás.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 01/10/2012
Código do texto: T3911067
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