" Queiras que eu a ame, mas não queiras tanto..."

Queiras que eu a ame, mas não queiras tanto.

Pois que o tempo é um relâmpago fugace.

E quando muito amamos, face a face,

Sentimos o amargor do mesmo pranto.

E estes olhos que tens, ora de espanto

Vez outra de tristeza se disfarce...

Eu que tanto os mirei, em vão tentasse...

O que é que eles me escondem, tanto e tanto?

Um misto de candura e de tristeza

Te dá este ar de lôbrega princesa,

Deixando-me confuso assim, sem norte...

Sem saber se te sigo os leves passos,

Ou se te tomo firme pelos braços,

Sem saber se és a Vida, ou se és a Morte...

* versos decassílabos.

Quintiniano
Enviado por Quintiniano em 13/10/2012
Reeditado em 13/10/2012
Código do texto: T3929912
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