Em que céu tu te escondes,
Oh Moça Bela? Por que não ouves,
O meu lamento de tristeza...
Na perpetuidade da incerteza?!...
Por que não ouves minhas dores?
guardo-as sob pranto c'mo ourives,
no crisol duma fuligem acesa,
ao perder-te na vil correnteza...
da indiferença que andeja...
sob o lucivéu que lampeja,
nest'alma dissoluta que peleja!
Nos báratros da solidão que viceja
todo o infortúnio que relampeja,
dentro deste peito que bordeja!...