Leves contigo, esta missiva, de dor...
A derradeira, que a ti, endereço,
Ao tracejar, este último, verso...
Neste pergaminho de langor!
Sei que da vida, só amealhei, palor...
Nas asas, dum rouxinol, sem cor,
Ao presenciar, o meu cansaço...
Nas noites, incautas, sem descanso!
Procurei a tua face, em toda parte...
Singrei muitos mares, como um Mártir;
Mas, foi tudo em vão; só tristura!
Talvez, lembrar-se-à, de nós, porventura,
E, chorarás lágrimas de sangue...
Àquelas, que as derramei – azorrague!