Ao caminhar lunático, sem ventura...
Não me contive, pus-me a chorar,
Um choro amargo, descontente...
Diante da minha - Sorvedura!
Pesava-me tudo! diante da secura...
Nas tormentas corpo ao peregrinar,
Nos báratros da solidão ao definhar...
Sendo arrastado pela dor que perdura!
Chora minh'alma! vendo o dia morrer...
Na linha do horizonte ao se perder;
Ao sobrevoar esse arrebol de mazelas...
Mesmo, c'os pés airados, nas estrelas...
Ao repousar desditoso, sem bonança;
Clamei aos Céus! Devolvá-me a esperança!...