A morte do poeta
A morte do poeta
Quando morre um poeta é uma ilusão;
o poeta não morre,segue o vento
e procura no etéreo um novo assento,
bem longe das agruras deste chão.
Ficam seu versos como inspiração;
seu pranto, seus mais nobres pensamentos...
Porém o amor, seu mais puro sentimento,
irá com ele em busca da amplidão.
E lá, construirá nova morada
e esperará subir, com esplendor,
aquela sua eterna namorada
como um anjo de luz, a deusa, a flor
que enfeitou, nesta vida, a sua estrada
com seu olhar sublime e sedutor.
Gilson Faustino Maia