Voo, sim!

Na fantasia despida das tuas poesias.

Vejo, sim!

Pela luminosidade do Teu sorriso.

Reflito, sim!

No brilho dos Teus olhos.

Respiro sim!

No ar quente que expiras...

E a mim, inspira estes

Sonetos sem Teu nome.

Navego, sim!

Nas tempestades advindas dos teus versos.

De ventos tão fortes - que não assinas...

Que de tão flamantes

- sacolejaram e incendiaram

as velas da minha nau sem rumo.

Caminho, sim!

Nos teus poemas em busca de um horizonte.

Parto sem rotas nem mapas.

Sem guias e sem vias.

Mas, abro portas,

Atravesso pontes,

Transponho montes e,

Encontro fontes que saciam

A sede, que me provocas!

A mim, pouco importa aonde vou chegar...

Tampouco sei o que vou buscar.

Só sei que na volta sempre me assusto...

Trago dentro de mim o que não busco?...

Mas, vazio não volto!

Na ida algo levei dentro de mim

No meio do caminho algo deixei.

Na volta, colhi o que plantei

Engrandeci com o que aprendi.

Pois, se nas pedras tropecei e caí

a passagem dos outros não impedi.

Essa é a lição que tirei dessa viagem que fiz:

Plante uma flor e semearás Amor.

O Amor, é como uma flor e a erva daninha

- existe em todos os caminhos da nossa vida.

Ele nasce, cresce se nós não o cultivarmos...

Ele morre!

Paulo Augusto Menezes
Enviado por Paulo Augusto Menezes em 09/11/2012
Reeditado em 03/01/2015
Código do texto: T3976229
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