Amor restrito

Nas madrugadas minha de estio
Quando silêncio diz e o eco soa...
N’alma vai ecoa ao canto frio
Aos versos meu a poesia entoa.
 
Ouço um acalanto triste em visa,
Em gemidos o vento então ressoa,
Calada noite de penumbra incisa,
um pássaro vagueia sombrio ecoa.
 
É um pranto sufocado de um grito...
Que calado sob o manto da noite,
No escuro da solidão do infinito.
 
Do amor de quem matou no adito,
Antes de a paixão esvoaçar pernoite,
A você declaro meu amor restrito.

*****