A PAPAI

A PAPAI

Papai, leva-me aos parques da infância,

Aos saudosos jardins da inocência,

A essas árvores cuja distância

Apagou o perfume da essência...

Eu preciso nadar na fragrância

Das passadas lagoas da Crença

Da criança assistida em constância

Aspirando às lições da decência...

A Grande Árvore gris da Ciência

Me mostrou a maçã da ganância

E queimou os rosais da prudência...

Papai, desce e me abraça em clemência

E seguindo os teus passos em ânsia,

Subiremos os dois à Inocência.

Rommel Werneck
Enviado por Rommel Werneck em 21/11/2012
Reeditado em 30/09/2021
Código do texto: T3996592
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