A sete palmos da vida...
A sete palmos - quando a vi - morta e enterrada:
Languescida, junto aos vermes, que rodavam;
Numa cena, tétrica - de se ver, horrenda...
Teu corpo, sendo devorado, embora, são!
Oh! Que dia, tão nublado, ao vê-la, jazendo!
Sem ao menos, eu poder, segurar, a tua mão;
Que, ora fria, e esquálida, na imensidão...
Plangeu inerte, quando foste de mim, afastada!
Oh! Quanto me dói - ver mais um dia tão claro!
Àquele de outrora; em que teus olhos brilhavam;
Hora tristura perpetua em mares de solidão!
A sete palmos da vida - fiquei sem anteparo:
Ao sobreviver, das migalhas, que restaram...
Dum amor imenso - que singrou na escuridão!
A sete palmos - quando a vi - morta e enterrada:
Languescida, junto aos vermes, que rodavam;
Numa cena, tétrica - de se ver, horrenda...
Teu corpo, sendo devorado, embora, são!
Oh! Que dia, tão nublado, ao vê-la, jazendo!
Sem ao menos, eu poder, segurar, a tua mão;
Que, ora fria, e esquálida, na imensidão...
Plangeu inerte, quando foste de mim, afastada!
Oh! Quanto me dói - ver mais um dia tão claro!
Àquele de outrora; em que teus olhos brilhavam;
Hora tristura perpetua em mares de solidão!
A sete palmos da vida - fiquei sem anteparo:
Ao sobreviver, das migalhas, que restaram...
Dum amor imenso - que singrou na escuridão!