Minha coerência
Quando o pensamento é escravo da imaginação
Qualquer súbito de memória introspectiva
Torna-se uma irrevogável interpretativa,
Onde uma mera quimera possa ser uma conspiração.
Quando acasos nas nossas concepções deixam de ser coincidência,
Tudo pode ser o preâmbulo de um facto notório.
Mesmo que na realidade seja simplesmente um acontecimento aleatório.
Uma mente pré-conceptiva foge a expectativa da própria ciência.
Eu não quero ser, nos meus versos, apenas retórico,
Quero o odor das palavras que expressem essência,
Algo que verdadeiramente soe como evidência.
Eu quero versar fluídos poéticos, nada alegórico
Quero expressar a dor ou o prazer sem fazer abstinência.
É tudo que eu tenho a dizer e escrever. Esta é a minha coerência.