Luz cintilante!...

Clamei-te no pensar terno e sabido

Num acerado orbe privado e arteiro.

Ó Purismo aclarado; prol ; – despido!...

Ah!... Sondei teu mar, teu corpo inteiro!...

Neste ilhéu de sedas no lirismo!...

Anelei o céu risonho; – raposeiro...

Vislumbrei as veredas do erotismo.

Amei tua pele nua, num cruzeiro.

Inda nos meus sonhos, em rol airoso.

Percorri tua senda rica, hangar ditoso!...

Beijei as flores sob a procela galante!...

Nas nuanças infindas ao léu formoso;

Sempre hei de amar-te, deleitoso...

Minha princesa linda; – Ó luz cintilante!...

_Airton Ventania_

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 12/12/2012
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