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BEIJANDO-TE [CCCLXXV]
 

Por te querer demais e nem saber
ficar ao longe e, pois, em solidão,
vou desligar-me da mortal paixão
e passo a mais te amar e te querer.
 

De vez em onde, sinto-me o vilão,
em face de não dar-te um parecer
já convincente e que mais faças ver
meu lado que te expõe no coração.
 

Eu ando às turras com palavras vãs
e vou viver-te amando das manhãs,
até da vida às horas mais extremas.
 

Não tiro versos tão só por dizê-los:
amo-te, desde a cama dos cabelos,
e a te beijar na boca e nos poemas.
 

Fort., 15/12/2012.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 15/12/2012
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