Vivendo

Às vezes, ouço à noite vários choros

Em vozes varonis d'amor sublime.

Eu penso estar ouvindo a voz d'um crime,

E, na verdade, escuto sons canoros.

Já nesta louca paz, noturnos coros

Decifro para a mão, a qual exprime -

Em verso duro e feito que se rime -

A perfeição dos vórtices sonoros.

Imoto nesta saga de vampiro,

Eu perco todo o vento qu'eu respiro...

E verso a vida mágica em dizeres!

Amigo, o que carregas neste odre?

Algum sinal de sonho, ou verso podre?

Acorda e vive a mágica dos seres!

15/12/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 15/12/2012
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