‘A uma artista plástica

Poeta eu não sou. Escrevo algumas

Rimas dispersas; versos malferidos

Por vezes já não são compreendidos;

Por outras, mal visíveis como as brumas.

Por sorte eu recebo reespumas...

Ainda em pensamentos invertidos,

Fugazes aos poderes dos sentidos

E frágeis qual contexto das espumas.

E eu - que dessa Arte não sou filho -,

No meu versificar que é só virtual,

E não uso nem sequer os vãos papéis...

Quem me dera, eu merecer teu brilho,

Artista que imprime a nobreza imortal

Da beleza, em tintas, telas e pincéis!

Roberto Barros
Enviado por Roberto Barros em 07/03/2007
Reeditado em 07/03/2007
Código do texto: T404224