... Por aqueles que do amor foram escravos!... 

 
Por aqueles que do amor foram escravos,
 Chorarei uma lágrima sentida,
Marcada com o meu sangue da vida,
Pois em mim tenho presentes  tais agravos...
 
Não sei porquê mas faz mágoa!,
Nem se espera nem se adivinha...
É alimento puro que nos definha,
É sentir o naufragar, sem gota d’água!!!
 
Lampejos de vida que aos poucos,
Se vai acabando em mil sonhos,
Tremendo fico em suores medonhos...
 
 Na solidão que nos faz mais loucos!,
  Pelo muito que a alguém desejamos,
  A quem só vemos,  e a tanto AMAMOS!!!...  

(in: "Eu, O Pensamento, a Rima!..." De: Silvino Potêncio)
www.silvinopotencio.net
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 20/12/2012
Reeditado em 06/11/2014
Código do texto: T4045815
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