... Por aqueles que do amor foram escravos!...
Por aqueles que do amor foram escravos,
Chorarei uma lágrima sentida,
Marcada com o meu sangue da vida,
Pois em mim tenho presentes tais agravos...
Não sei porquê mas faz mágoa!,
Nem se espera nem se adivinha...
É alimento puro que nos definha,
É sentir o naufragar, sem gota d’água!!!
Lampejos de vida que aos poucos,
Se vai acabando em mil sonhos,
Tremendo fico em suores medonhos...
Na solidão que nos faz mais loucos!,
Pelo muito que a alguém desejamos,
A quem só vemos, e a tanto AMAMOS!!!...
(in: "Eu, O Pensamento, a Rima!..." De: Silvino Potêncio)
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