Insonetos, borboletas

O vento relutra em neufragar

na borda da inlucidez nua

no amago desta matéria azul

sem consolo (frio).

As teias do tempo queimaram

restos esmaecidos do hoje

que resmungam no anoitecer

emergido em palavras vãs.

Vou crisântemos anis

borboletas vestidas de luar

nas sombras cristalinas sem títulos

Repousam pequenas estrelas

na solidão silenciosa do papel

como borboletas, como insonetos.

sinque de mello
Enviado por sinque de mello em 07/03/2007
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