" DÚVIDA "

O precipício me chama... Olho para trás...
Vejo o trem partindo e minha razão indo.
Não sei se entrego-me ao sublime, ou um pouco mais.
Jaz o que mantinha-me sorrindo.
Em frente ou voltar atrás?
Não sei... Há tempos que definho.
E não defino ou encontro o que me traz a Paz...

Quem sabe um acalento, o pulo, um colo...
Um solo novo em que eu possa pisar sem temer.
Correr como um menino sem dolo.
Consolo que traga-me o arder, o viver...
Fazer-me outro, novo, um símbolo.
Apolo me toca e não sei o que dizer, fazer.
Já não sei se sou bobo, morto, ou frívolo...



Soneto Prates.




 



 
Elder Prates
Enviado por Elder Prates em 28/12/2012
Reeditado em 28/09/2013
Código do texto: T4056911
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