Ao pé dum rio...
Ao pé dum rio magro que sumia...
Qu'nda iam também, minhas sendas,
Que escorria nos veios sob as fendas,
Num aguadeiro de dor que fremia!
Ao pé dum rio magro que gemia...
Lembranças mornas e douradas,
Reluziam ao sol nas baixadas...
Num oscilante pôr de sol que fulgia!
Diante das enseadas e rebentos...
Por entre flores e musgos nas chapadas,
Que, desamanheciam, escarpadas!
Na memória sob acordes violeiros...
Madrigais gentis em passaradas,
Que, sobrevoam o rio da minha vida!