Amor consumido

Taciturna! Noite bela e sombria.

A vagar no silêncio um coração

E da serena noite que nascia

Lembrança que ameniza a solidão.

Relíquias de amores que estão

Contidas numa noite em que jazia

Fúnebre, a sombra de uma paixão.

O amor que outrora se fazia,

Perfeito, doce, eterno e desvairado.

Hoje tomba no frio chão escuro,

Perdeu-se! E na memória esquecido

Para todo o sempre. E dilacerado

O coração vagueia. Inseguro

Na noite escura. É amor consumido!

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 06/01/2013
Código do texto: T4069951
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