A volta ao hoje

Abrem-se as portas do novo mundo

que ao averso é o mesmo e não menos cruel

Revelando por detrás das nuvens o mesmo céu

que apesar de tao lindo faz-se comum fundo

No pesar das canções e poemas rastejo

contemplando o futuro ainda perfeito

materializando as batidas que ouço no peito

Eis ai o presente, o agora, o que vejo

Faz-se dia e o dia é o novo cortejo

de uma vida que segue em sentidos diversos

rumo àquilo que ainda apenas desejo

E o desejo que ha cada momento eu troco

vai surgindo e morrendo e as vezes voltando

ao novo mundo que é o mesmo visto de outro foco

Alexandre Fernandes
Enviado por Alexandre Fernandes em 11/01/2013
Código do texto: T4078585
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