POETA LIVRE
Faço- me poema flor, positivamente
genuíno anseio de ser de fazer feliz
não faço pela vida que nunca mente,
nem pelo mundo de chagas que não fiz.
Minha mente é clara, lúcida e liberta,
meu coração dual plangente pulsante,
sou irmão carnal de coisa fugaz incerta,
e da certeza dúbia dessa vida errante.
Não vou mudar nada, agora aos sessenta
sou liberto de correntes e de todas cores
me libertei na hora que cortei a placenta
Me firmei arrebatando-me a todos temores
e se me deixam solto passarei de noventa
fazendo poesias e espargindo amores...!