Soneto de amor fugaz

Noite fugaz! Amor que se perdeu.

Noite fugaz! Amor que agora jaz,

Na grande dor que nele pereceu

Grande castigo! Oh, noite fugaz!

Efêmero, o amor que se desfaz

Diante dessa noite que morreu

Diante dessa lágrima perfaz

Passagem do calvário, e nesse breu,

Lamenta com desgosto enternecido

Esse amor transitório e desvairado

Em lúgubre quimera apetecida.

Jazem noutros caminhos! Corrompido.

Na veloz noite, foge tresloucado,

Deixando a noite fria e sem vida.

Fran Souza
Enviado por Fran Souza em 23/01/2013
Código do texto: T4099783
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