AS LUZES DA PRAÇA
Silêncio. A cidade a dormir, emudeceu.
As luzes da praça refletem salpicados
pedaços coloridos que a chuva deixou.
São poças, restos de água espelhados.
A lua tímida entre as nuvens aparece,
tingindo de prata, as torres e telhados.
Alguns, seguem em carros apressados.
São anônimos que a vida desconhece.
A praça reflete luz em tudo que vivencia.
A chuva foi embora, ficaram as poças.
E sem ruídos, a cidade dorme e silencia.
Breve, um outro dia esplêndido nascerá.
E brilhará um sol, que secará as poças.
E tudo será igual... mas a vida passará!