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DELÍRIO AO LUAR [393]
 


A noite plena d’astros luzidios
expede virações, um ar suave;
a lua, num delírio, feito nave,
a roçar-te nas faces, luz teus brios.
 

Mais bela, tu me botas olho grave;
uns lábios sensuais e tão macios
aguardam dos meus beijos arrepios,
ao gosto dos teus lábios, sem entrave.
 

E tua boca freme aos sons da lua,
já mesmo dantes que te quedes nua
e lúbrica de amor da brisa à vista.
 

Ao gozo do epicentro de um quadrante,
jamais mulher qualquer, tão ofegante,
num átimo sem fim foi mais artista.
 
Fort., 28/01/2013.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 28/01/2013
Reeditado em 29/03/2013
Código do texto: T4109890
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