Num vale de sombras...

Caídos nas fendas do tempo

Enquanto a mente cede como

as ruínas de um velho prédio

Que sentiu as chamas de um incêndio.

O desprazer frente ao espelho

A imagem da verdade crua

Refletida no olhar ébrio

Confinante à solidão do crepúsculo.

Vagando por um vale de sombras

Aos ouvidos a voz da serpente recitando

os versos de seu Monólogo profuso.

Tornamo-nos fardos de nós mesmos

Os ombros não suportam mais o peso

E as virtudes não são mais como antes .

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 28/01/2013
Reeditado em 31/03/2021
Código do texto: T4110545
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