Soneto ao passado

Como lembranças geralmente se manisfesta

Em outros instantes nos sonhos e cochilos

Fragmentos de vida que escapam pelas arestas

De momentos remotos e tempos vividos.

Num olhar distante nos pomos a vagar

Como em transe estivesse fitando

Um abstrato que nossa iris fica a contemplar

Imagens turvas de outrora relembrar.

Negação de um passado imediato

Aceite do que não temos como contabilizar

Do nada que não aconteceu em meio ato.

Que surge repentinamente qual brisa no ar

E em curtos e longos pensamentos

Nos dedicamos a navegar.

Bezerra Neto
Enviado por Bezerra Neto em 19/02/2013
Reeditado em 21/02/2013
Código do texto: T4148591
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