Solidão

Solidão

Sangra o peito tantos sentimentos

Sangra de saudade sangra de dor

Sangra de amor esquecimento.

Sangra de olhos fixos, delicadeza da flor.

Vaidade desvalida cambaleia areias da alma.

Que não estanca o sangrar do peito na tarde fria.

Razão permanece estática junto ao rio que acalma.

Ironia, imagem refletidas nos meus passos no meu dia.

Meu amor sangra grita e não é ouvido

Meu amor morre renasce florido.

Meu amor cala sem razão, sem sentido.

Sangra de saudade, clamor dos momentos.

Sangra no peito ecos do desalento

Sangra minha alma algoz padecimento.

Amantino Silva 30/04/2012