Um bom acordo é melhor que a desgraça

Um bom acordo é melhor que a desgraça

Saia da frente, livre a minha estrada,

agora é minha vez, o meu momento.

Se houver barreira eu juro que arrebento...

Há tempos faço aqui minha jornada.

Vem, depois, o jornal, sou mal falada...

Não faça em meu caminho, acampamento,

tire a sujeira. Faço um juramento:

eu passarei, mas sem destruir nada.

Será que não existe engenharia

capaz de calcular o meu trajeto?

Fale, poeta, em sua poesia!

Peça manilhas, muros de concreto

e menos lixo, menos covardia...

Governo e povo sejam mais corretos.

Gilson Faustino Maia

Obs.: Tempestade em Petrópolis.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 18/03/2013
Código do texto: T4195411
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