Um bom acordo é melhor que a desgraça
Um bom acordo é melhor que a desgraça
Saia da frente, livre a minha estrada,
agora é minha vez, o meu momento.
Se houver barreira eu juro que arrebento...
Há tempos faço aqui minha jornada.
Vem, depois, o jornal, sou mal falada...
Não faça em meu caminho, acampamento,
tire a sujeira. Faço um juramento:
eu passarei, mas sem destruir nada.
Será que não existe engenharia
capaz de calcular o meu trajeto?
Fale, poeta, em sua poesia!
Peça manilhas, muros de concreto
e menos lixo, menos covardia...
Governo e povo sejam mais corretos.
Gilson Faustino Maia
Obs.: Tempestade em Petrópolis.