A DANÇA
 
 
Na cadência tranquila que não cansa 
nós dois dançamos no salão sozinhos;
Eu envolvido pelos teus carinhos
tu me envolvendo de terna esperança.
 
Na  etérea sensação daquela dança
nossos corpos juntinhos
senti brilhar os teus olhinhos
de quando ficas sequiosa e mansa.
 
Ah! Quem há de dizer com sapiência 
que explicará  no molde da ciência 
as inefáveis melodias calmas.
 
A sinfonia das notas no espaço
esse contacto tibio de teu braço
e a sensação do céu em nossas almas.
 
 
Rubens Oliveira
 
 
 
 
R egência suave desliza
U m poeta e sua dança
B asta saber o que precisa
E o corpo se mexe, balança
 
N o toque do terno abraço
S ensação de calor e afeto
O s dois no mesmo passo
L ivres sem ninguém por perto
 
I sto é para a ciência
V estígio de uma paixão
E que com a sua sapiência
 
I mpregnou a alma e o coração
R evela o grande talento
A qui registrou um belo momento
 
 
Angélica Gouvea
 
ANGELICA GOUVEA e RUBENS DE OLIVEIRA
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 24/03/2013
Código do texto: T4204556
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