PARA NÓIA
Soam os alarmes da fraqueza,
Arrasta-se com as unhas a tolerância
Choram como se fossem crianças
Consciência e alma de tristeza.
Ao tentar esquecer o meu desejo
Lembro-me que ele ainda existe
Oh meu Deus como isso é triste
Se enfeitiçar e ficar preso
Preso ao que a mim parece lícito
Mas ao outro é pedra de tropeço
Tornando-se então grande delito.
Lutando enquanto há força em meu peito
Prossigo me frustrando e me ferindo
Tentando não achar em mim defeito.