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Hoje minha alma chora – lembra o passamento
de quem gerou o corpo que hoje minha alma habita;
quarenta anos suporto essa dor inaudita,
que a todo instante me tortura o pensamento.
 
Somente um consolo em minha alma se habilita,
que me conforta, me sossega e me dá alento.
É por ter sido santa em vida, o acalento,
é a cantiga doce dela, quando dormito.
 
Em meio a um coral de anjos sua voz inda escuto
e vejo com os olhos do espírito seu lume,
esmbora minha mente ainda esteja de luto.
 
Brilha em minha noite qual luz de um vagalume;
percorre o espaço feliz, como anjo absoluto,
semeando na terra seu doce perfume.
 
24/03/13
 

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Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 27/03/2013
Reeditado em 30/03/2013
Código do texto: T4210109
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