Fragilidade

Ah! Quem dera renascer

Qual campo que refloresce,

Contemplar o que fenece

Como se fosse nascer.

E sorrir a dor que pesa

Como se fosse um alento,

Um leve arrebatamento

Ante o que a vida despreza.

Após as tardes douradas,

Pétalas seguem aladas,

Tremulantes no relento

E toda a minha saudade

Contempla a fragilidade

Dos bem me queres ao vento.

Nina Marques
Enviado por Nina Marques em 11/04/2013
Reeditado em 17/05/2021
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